segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Anand Nagar

Hoje escrevo para fazer publicidade a um blog de um casal de chilenos que esta aqui em Calcuta, Catalina e Agustin. Para os que têm mais curiosidade em saber como é aqui a vida e a rotina é sempre bom ler as descriçoes de diferentes pessoas, para se ter prespectivas diferentes e para se ter uma ideia maior e mais concreta de como é este mundo tao diferente do nosso.

www.anand-nagar.blogspot.com

Um grande Abraço

PS - Deixo um outro blog muito interessante também de uma portuguesa portuense que esta em Dakha no Bangladesh. www.walkinggoals.wordpress.com

PS2 - Nao pedi permissao para fazer publicidade a este ultimo mas penso que é sempre bom

PS3 - Estou a escrever num teclado françês por isso existem alguns erros

sábado, 15 de janeiro de 2011

Calcutá

Depois de algum tempo sem escrever aqui vão algumas notícias. Umas mais frescas que outras.
Cheguei a Calcutá há mais de um mês. Depois de ter estado num hotel que mais parecia um campo de refugiados (pelo preço não podia pedir mais), em que as ruas quase que eram mais limpas, arranjei quase por milagre uma casa. Pode parecer normal quem vive numa cidade mais do que dois meses tentar pelo menos arranjar um casa. Em Calcutá não o é, pois a densidade populacional é tal que não existem casas vazias, tudo está cheio e muito cheio. E mais, é normal todos os voluntários ou quase todos ficarem pela zona de Sudder Street que é uma rua cheia de hóteis e hostels de todos os tipos e feitios, para todos os preços. Onde também se come bastante barato. Pois arranjei uma casa que fica ainda mais barato que o mais barato de todos os hotéis, o hotel Maria (pelo nome até parece melhor), o campo de de refugiados (há voluntários que ficam lá 6 meses, para mim não dava e já dormi em muitos sítios bastante maus, mas se calhar sou mais "nojentinho" do que o que pensava). Tenho dois quartos, uma casa de banho ocidental, uma cozinha e o normal na Índia, um telhado, uma espécie de terraço. Vivo com um espanhol com 45 anos que está pela 2ªa vez em Calcutá.
Passando a fase de arranjar um tecto veio a fase de começar a trabalhar com as missionárias da caridade (MC). Aqui a história podia ser muito grande. Podia explicar a origem das MC, a vida da Madre Teresa de Calcutá que é simplesmente maravilhosa e inspiradora para qualquer do comum dos mortais, sejam crentes ou não crentes. Mas vou tentar ao máximo resumir. Por isso para quem é mais crente aconselho que leiam o livro "Vem sê a minha Luz", são os escritos pessoais e privados da madre Teresa e dão uma total ideia de como tudo isto começou e quais os objectivos desta congregação. Quem não é crente uma rápida pesquisa na internet basta para se encontrar milhões de entradas referentes à Madre Teresa e às MC. Aconselho mesmo muito o livro "City of Joy". Em Portugal não é muito fácil de encontrar, em português é quase impossível.
Quando cheguei dirigi-me à Casa Mãe (em português soa mal) para a missa das 6 da manhã que há todos os dias. A seguir as irmãs oferecem o pequeno almoço aos voluntários e depois de uma breve oração os voluntários seguem cada um para as suas casas. Eu ainda não estava registado por isso a irmã encarregue dos voluntários deu-me um passe para um dia para ir visitar Daya Dan, que é a casa de crianças deficientes. À tarde fui registar-me e acabei por registar-me nesta casa. Como fico 4 meses em Calcutá (agora já só restam menos de 3 meses) fui autorizado a ficar no 1º andar que é onde ficam as crianças com mais capacidades cognitivas (isso não implica que não tenham muitas incapacidades físicas). Existem crianças com autismo, tríssomia 21, atrasos de desenvolvimentos graves, paralisia cerebral, etc. O trabalho entre as 8 e as 9 da manhã consiste em lavar, roupa, crianças, o chão, as camas, etc. Tudo se lava e todos os dias o que é bastante positivo. Apartir das 9 o trabalho divide-se em 2, crianças que têm aulas e outras que vão para a fisioterapia. Embora tenha tentado explicar que não sou fisioterapeuta que estudo terapia ocupacional, fui reencaminhado para a fisioterapia. Durante a tarde divido o meu trabalho por Kalighat que é a casa para onde vão as pessoas que se encontradas na rua e que estão quase a morrer, que estão muito doentes e que durante anos se não toda a sua vida, viveram na rua sem qualquer dignidade. Consigo ver alguns cães em Calcutá com uma melhor vida que estes seres humanos que já pouco resta de humano. O trabalho aqui é muito simples estar. Estar nem sempre é fácil pois incomoda-nos e obriga-nos muitas vezes a sair de nós próprios. Para mim o mais difícil é estar quase em silêncio com essas pessoas. A língua é uma barreira grande mas aqui nesta casa tenho visto a importância que um sorriso, que um toque ou um carinho pode ter na vida de uma pessoa. É giro como a empatia em nada tem haver com a língua, pois existem pacientes com quem me dou bem e nunca trocámos mais do que um olá, ou como te chamas (os meus conhecimentos de bengali não dão para mais, mas ando a esforçar-me). Ele lá continua a falar em Bengali e eu respondo e falo em português, nenhum dos dois percebe o que o outro diz mas no fim rimo-nos e pronto estamos juntos e assim se passa uma tarde. Aqui o trabalho às vezes também passa por estar e rezar com aqueles que já pouco se mexem e que a qualquer momento vão morrer.
As outras tardes são passadas no dispensário de Sealdah que são enfermarias onde as pessoas vão curar as suas feridas. Uma ferida aqui, uma pequena ferida aqui pode significar passados 2 ou 3 meses uma amputação.
Vou mudar de casa, vou para Prem Dan, porque me foi pedido, ainda não sei muito bem o que é que aí se faz, mas quando o souber aviso.

E pronto não há muito mais a contar ainda não fiz quase nenhum turismo aqui pois normalmente aproveito para dormir ou para ler. O dia de descanso é a 5ª Feira. Portanto enquanto em Portugal desesperam por 6ª Feira eu desespero que a 6ª Feira chegue (eheh)

Um grande Abraço (a quem com muita paciência ainda vem aqui à procura de notícias e em muito tempo nada encontrou)

Num futuro próximo vou tentar pôr aqui algumas fotografias

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Decisão versão 2.0

Estive em Manvi quase dois meses. Após dois meses decidi abandonar aquela missão, aquela escola e aquele "trabalho". Por diversas razões, mas a maior penso que será por não ter trabalho, não ter nada para fazer. É uma missão com objectivos muito específicos, de dar formação e educação àquelas crianças, infelizmente vi que demasiadas vezes estavam preocupados com outras coisas. E como não sou professor e não tenho grandes competências para trabalhar numa escola, depois de algum discernimento, decidi abandonar, ou melhor, decidi re-centrar e repensar a minha missão. Por isso neste momento vou para Calcutá onde vou trabalhar com as missionárias da caridade, as irmãs de Madre Teresa de Calcutá.
Sei que em Calcutá também vou encontrar muitos defeitos e muitas coisas com as quais não concordo, mas sei que lá tenho trabalho muito específico para fazer. também sei que tanto em Calcutá como em Manvi a minha presença e o meu trabalho não são precisos. Ou seja, é sempre bom ter voluntários, mas se eu não estivesse lá as coisas não deixariam de ser feitas. Também sei que nada vou mudar, vou apenas para trabalhar no que for preciso.
Pode ser arrogância da minha parte esta minha decisão, esta minha vontade de mudar e de experienciar um trabalho diferente, pode ser que sim, mas de certa maneira sinto que tenho que fazer isto. Claro que não vou ter tantas comodidades como em Manvi, não vou ter um quarto só para mim ou a comida dos jesuítas, mas penso que ao ter outros com quem trabalhar vou estar melhor.
Esta é a razão também porque não escrevi nada no último mês, pois não havia nada a contar.

Quando chegar a Calcutá volto a escrever para contar as primeiras impressões que tive em relação aquela gigantesca cidade com mais de 15 milhões de habitantes, a 3ª cidade da Índia com maior densidade populacional e a 13ª do Mundo.

Neste momento estou com o meu amigo Anand que conheci em Manvi. É indiano e está a estudar em Raichur (cidade próxima de Manvi onde vou apanhar o comboio para Calcutá). A sua amabilidade e a sua hospitalidade têm sido incríveis. Não há palavras para descrever, assim como também nunca será possível pagar tal favor. Tenho um quarto e refeições de graça aqui num hostel para estudantes, pagaram-me o bilhete de autocarro e o taxi desde Manvi até aqui. claro que não é muito dinheiro mas para eles é imenso, por isso estas atitudes diariamente me têm comovido.

Para já é só.
Um abraço,

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Cultural Program

Sempre que existe algum acontecimento especial, como os anos de um dos jesuítas, um feriado nacional ou de estado, a chegada ou a partida de voluntários ou de patrocinadores da missão é feita uma cerimónia que é chamada de “Cultural Program”. Não é mais do que apresentações feitas pelos alunos da escola, pode ser dança, canto ou simplesmente discursos. Este que de seguida apresento foi num dia em que se celebrava os anos de três padres jesuítas que vivem aqui na missão, dois dos quais foram os criadores e impulsionadores de toda esta missão, daí ser uma cerimónia especialmente complexa, longa e com bastante empenho da parte de todos, dos professores, das crianças, dos auxiliares, das freiras e dos outros jesuítas. Tinha um pequeno vídeo para pôr mas a velocidade da minha internet não permite que tal aconteça, por isso deixo algumas fotografiasa. tenho pena pois comparativamente ao vídeo não deixam perceber tão bem o que é para eles estes programas.
Às vezes sinto que fazem programas a mais, que gastam dinheiro a mais nisto, quando nem todas as crianças têm sapatos ou livros, ou quando têm 3 refeições diárias e são sempre as mesmas.










Um abraço
 

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Preguiça

"Laziness is our biggest enemy.", Swamy Vivekanand
"We should learn to love our enemy.", Mahatma Gandhi

A preguiça é sem dúvida um dos meus maiores inimigos, luto contra ela todos os dias e todos os dias ela ganha, ou quase todos. Hoje declarei-lhe guerra e decidi tentar lutar de frente, de igual para igual com ela. O que mais me custa, e quem me conhece sabe bem, é levantar-me de manhã. Não consigo, começo por pensar que só mais 10minutos não faz mal e quando dou por ela dormi mais 2horas e tudo porque sou o melhor mentiroso do mundo e quem mais acredita nas minhas mentiras sou eu próprio.
As crianças dormem 6 horas por dia e ao domingo dormem 7 horas. Como todos sabemos uma criança tem que dormir entre 8 a 10 horas por dia, principalmente as mais pequenas. Aqui a criança sou eu, e não elas. A força e a felicidade com que acordam incomodam-me e mexem comigo. Só penso em como gostaria de ser mais como elas e menos como eu próprio.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Quarto

Este é o meu modesto e simples quarto. Tem uma cama, uma pequena mesa onde posso estar a janela a ler ou no computador, tem uma "secretaria" adaptada a comoda com duas prateleiras, onde guardo coisas como os livros, a minha farmácia, o papel higiénico (na casa de banho quando tomo banho pode ficar molhado), o meu espelho, o tabaco, as meias (porque não as uso nunca). A mala é onde guardo a roupa lavada, ao lado da mala tenho um cesto para a roupa suja e depois tenho uma casa de banho onde se fazem as coisas que se fazem numa casa de banho, também tenho um pequeno canto com uma almofada no chão para estar a ouvir música, escrever ou só descansar. Aqui vão algumas fotografias.do antes e do depois.

Antes

Únicos cabides que tenho

Cama com rede mosquiteira

Antiga secretária da escola



Primeira peça de mobília para o quarto - cadeira



Depois

sala de estar

zona chill out


Vista da sala de estar
Armário da roupa, com várias divisões, superior e inferior


trono imperial



quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Rotina

Aqui os dias começam muito cedo. As crianças antes de irem para a escola às 9:00 já fizeram mais do que muitos de nós faz numa manhã inteira.


O meu horário é mais ou menos este, pode sofrer algumas alterações, claro.

5:00 Acordar

5:15 Tarefas com as crianças (Estão divididas em grupos, e cada grupo tem uma tarefa semanal que põe em prática todos os dias, tarefas como lavar e limpar o chão do hostel, ajudar na cozinha a preparar o pequeno almoço, limpar as casas de banho, limpar os quartos, etc.)

5:50 Ensaio das músicas para a Missa

6:00 Missa

7:00 Estudar

7:45 Pequeno-almoço

8:15 Arranjarem-se para ir para a escola

8:45 Oração à porta da escola

9:00 As crianças começam as aulas e eu vou para o escritório da escola, onde faço trabalho de secretaria, neste momento estou a traduzir cerca de 300 perfis de crianças, de inglês para português, para se tentar arranjar tutores à distância. Cada criança custa à missão 220€ anuais, estando incluídos os transportes nas férias para irem às aldeias, a comida (3 refeições por dia), os livros, o hostel e o uniforme da escola.

12:30 Saio do escritório

13:00 Almoço na comunidade de jesuítas com os jesuítas e com o casal de australianos que também são voluntários

13:30 Tempo Livre para mim (Posso ir descansar, ir a Manvi, ir estudar inglês, o que eu quiser basicamente)

16:30 As crianças acabam a escola e estou com elas uma hora a fazer jogos, posso ensinar a tocar viola, ensinar rugby (tenho duas bolas) ou futebol (Ainda estou a ver com as crianças e com o Hanand como é que vai ser o horário semanal)

17:30 Banho das crianças

18:00 Comem uns snacks e vão estudar

19:30 Jantar

20:00 tempo livre com as crianças

21:00 As crianças vão dormir

Faço o que eu quiser, mas normalmente convém ir dormir pois os dias são mesmo compridos e se não durmo fico de rastos, como é o caso de hoje. Ontem tive com o Hanand, o meu amigo indiano que também vive no hostel das crianças, no meu quarto. Agora tenho uma pequeno mesa e duas cadeiras no meu quarto onde fiz uma pequenina sala de estar á janela do quarto com uma boa vista. Estivemos até a meia noite a falar, ver diferenças entre Portugal, Europa e Índia, tive lhe a mostrar fotografias de Portugal, etc.

Por hoje fico por aqui.



Um abraço,

sábado, 16 de outubro de 2010

Kishkinda & Hampi

Ontem foi dia de passeio. As crianças estão de férias. Mas algumas (cerca de 40) ficaram na escola durante as férias para ajudar nalguns trabalhos


 Assim e como prémio a missão decidiu oferecer-lhes um dia de passeio. A alvorada foi às 5 da manhã. Partimos por volta das 6:30 em direcção a Kishkinda Resort.


Um mini parque aquático onde as crianças puderam brincar toda a manhã. Infelizmente neste dia não teve tanto calor como nos outros. Contudo deu na mesma para uma pessoa se secar sem toalha (por isso imaginem, quando está calor). À tarde fomos até Hampi a pé. Hampi é uma cidade (acho eu) cheia de templos Hindus.



 Mesmo antes de se chegar a Hampi tem que se atravessar um rio de barco. Eu como estava com a escola estava tranquilo. Mas foi complicadíssimo convencer os donos do barco que eu não era turista e que estava a dar aulas na escola das crianças. A diferença é que eles a um indiano cobram 10 rupias e a um turista cobram cerca de 80 rupias (claro que as 80 rupias eram negociáveis), mas a diferença era bastante, no fim acabei por pagar só 10 rupias. Os Hindus são aqueles que mais ligam ao sistema de castas. Quando íamos a entrar no templo para visitar os seguranças puseram-nos montes de problemas, primeiro por causa das crianças que eram intocáveis e segundo porque estavam com um estrangeiro (eu). Hampi é muito giro e vale muito a pena mas é um local cheio de turismo. Todos os indianos em Hampi têm algo para oferecer, quando não têm nada para oferecer simplesmente conversam só para saber de onde somos. Foi engraçado mas a certa altura estava farto que me oferecessem mapas, postais, bananas, cocos, flautas, rickshaws, etc. Claro que as crianças só se riam. Maior parte das crianças trata-me por “brother”, algumas é porque simplesmente não conseguem decorar o meu nome, outras é por respeito e admiração.

No regresso a Manvi tive o privilégio de uma das filhas das empregadas da casa dos jesuítas vir ao meu colo. Uma miúda linda e muito bem disposta.





Sábado

Sábado aqui é dia de arrumações, então hoje tive a lavar toda a minha roupa e a lavar o meu quarto e a minha casa de banho. Ainda não está exactamente como eu quero, mas está a ficar melhor. Se aquele vai ser o meu quarto durante 6 meses tenho que fazer dele o meu lar.


Um grande Abraço



quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Papel Higienico

Ontem fui a Manvi comprar uma serie de coisas, como calcas, swets de manga comprida, pilhas para a minha lanterna e das coisas que mais queria comprar nao consegui, o papel higienico. Aqui a agua e remedio para tudo, mas a primeira, e unica ate agora, vez que a usei nao achei muito confortavel muito menos achar piada. Entretanto hoje de manha falei com o pe. Eric e expliquei-lhe a situacao. Depois de nos rirmos muito os dois, pois a ele aconteceu-lhe exactamente o mesmo quando foi a europa so que ao contrario, ele la ligou a um empregado qualquer e passados uns 10min ja tinha o meu abencoado rolo de papel higienico. Nunca na minha vida fiquei tao contente por ver um rolo de papel higienico. Ainda nao o estreei, mas so a seguranca de saber que tenho um rolo ja ando muito mais feliz. Vou tentar faze-lo durar, vamos ver se e possivel. Pode ser um luxo meu querer papel higienico, mas existem coisas, pelo menos em mim, que sao um bocado sensiveis e dificeis para se mudar os habitos.

Um abraco

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Manvi

So cheguei ha dois dias mas ja deu para perceber varias coisas. a primeira de todas e que a adaptacao nao e facil. Os horarios sao completamente diferentes, as comidas sao diferentes, a maneira de tomar banho e diferente, o proprio uso da casa de banho e diferente. O clima e uma coisa que nao ha palavras para descrever, o calro e tal que se nao dormirmos com a ventoinha do tecto ligada (e um previlegio ter uma) e impossivel pregar olho. A segunda e que os brancos sao completamente idolatrados, no sentido de que o que dizem e o que esta certo pois nos somos da europa.  A escola onde estou fica a 5km da aldeia mas ja todos sabem que aqui estou, alias existem pessoas que vem da aldeia ver o novo branco da missao do "eric father".
Estou em Mavi so a 30 horas e parece que aqui cheguei a um mes. Ainda nao tenho uma rotina predefinida pois as criancas estou de ferias ate a proxima segunda. Contudo existem muitas coisas para fazer mais no ramo da construccao. Contudo a mim e me aconselhado a estar menos activo por causa da desidratacao, ontem ainda trabalhei bastante mas depois mandaram me ir descansar.
Hoje foi a primeira noite que dormi no meu novo quarto, o quarto onde vou dormir nos proximos 6 meses. Ate nem foi uma ma noite tendo em conta a quantidade de bichos que cohabitaram comigo durante a noite e tendo em conta a quantidade de barulhos fora do quarto. Se se passear durante a noite podemos assistir a um autentico espectaculo de pirilampos.
Existem muitas coisas para contar mas nao tenho muito tempo, depois volto a escrever a dar mais noticias.

Um grande abraco

PS - O teclado onde escrevo nao tem acentos, por isso peco desculpa por todos os eventuais erros ortograficos.